Há um tempo atrás eu me fiz essa pergunta e mergulhei em livros pra achar a solução…montei um material via pensamento visual em um quadro e as pessoas gostaram muito, então decidi colocar em texto aqui no blog. Primeiro de tudo: eu mergulhei em livros! Foi totalmente uma análise RACIONAL. Se você se apegar muito no lado racional para se relacionar, passará por muitos problemas, e eu digo isso por experiência própria. Mas é importante compreender muita coisa na dinâmica de relacionamentos, por isso o texto de hoje. =)
Levantei 3 autores que fazem uma abordagem que muito me agrada – Dalai Lama, Zygmunt Bauman e Eckhart Tole.
Dalai Lama, em seu INCRÍVEL livro Arte da Felicidade, defende que os relacionamentos baseados em apego, em ego, são muito frágeis. Pois uma hora estamos amando e outra hora, caso a pessoa faça algo que nos magoe, não amamos mais. A solução apontada pelo líder espiritual é o uso da compaixão em relacionamentos amorosos. Se você tiver compaixão profunda, sempre querendo a felicidade do outro independente do seu ego, terá felicidade e um relacionamento admirável. 🙂
Bauman, por ser um sociólogo de profundo conhecimento, defende o fato de que o mundo moderno está cercado de insegurança, onde as pessoas acabam reduzindo a profundidade de suas relações de maneira semelhante ao consumo em shoppings, baseando-se apenas no desejo. Ele aponta que as pessoas, devido ao medo, pararam de se aprofundar, vivendo relacionamentos líquidos prestes a se romper no primeiro sinal de tensão e insegurança. Zygmunt não aponta uma solução, mas eu gosto da resposta dada por um casal de velhinhos após serem perguntados sobre como sustentaram uma relação tão duradoura: “Meu filho, nós nascemos em uma época em que quando algo quebrava, nós éramos ensinados a consertá-lo e não a jogá-lo fora.”
Já Eckhart Tole defende que os seres humanos estão em busca de uma constante busca por satisfação momentânea, sempre projetando sua felicidade em um ponto imaginário (passado ou futuro), criando uma dependência voraz que destrói a paz interior das pessoas. A consequência são relacionamentos viciados em suprir as necessidades do próprio ego: ao não suprir, surgem as brigas com a inteção de forçar o outro a se moldar para os próprios anseios de felicidade. E isso cria relacionamentos de empolgação, onde a plenitude é apenas temporária (aquele momento em que você se empolga por ter encontrado o príncipe que supre as necessidades do seu ego – aquela pessoa perfeita para você), mostrando-se com o tempo fugaz, passageira. A solução, segundo o autor, é que as pessoas precisam se satisfazer por elas mesmas, não depender do outro para suprir o próprio ego ou inseguranças. =)
Bom, minhas conclusões após o estudo foram:
-As pessoas não são perfeitas. Querer modificá-las é muito nocivo. É preciso aprender a lidar.
-Em tempos ruins, conserte, mas não jogue fora! Abra mão dessa superficialidade de consumo.
-Segurança interior é fundamental! 🙂
Bom, espero que tenha sido como luz na vida de cada um de vocês.
De coração.
Fonte: http://positivese.com/2012/05/18/por-que-relacionamentos-nao-dao-certo/
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Todas as relações que acabam, acabam por causa do Ego. O Ego está na base de todos os males na vida de um casal. Ele é trapaceiro. Ele não gosta de perder por nada. Quer ganhar sempre e sempre. E por querer ganhar sempre e sempre, provoca o fim de relações. Ele destrói o Amor, e não só o destrói como se sente feliz por o ter feito, pois conseguiu mais uma vitória. E só se contenta com vitórias!
Mário Jorge
Amor incondicional blog 